É fato que toda organização possui diversos desafios diários para enfrentar e superar. Porém, existem certos desafios inerentes a sua atuação no mercado que precisam de atenção especial e que podem representar riscos perigosos caso não se tenha uma administração adequada.
Mas o que são riscos? Por determinação do dicionário de Oxford, risco é a probabilidade de insucesso de determinado empreendimento, em função de acontecimento eventual, incerto, cuja ocorrência não depende exclusivamente da vontade dos interessados.
A melhor forma para evitá-los ou ainda para saber exatamente como agir caso venham a acontecer é realizar a gestão de riscos e implementar um programa de continuidade de negócios.
Neste artigo explicaremos o que é essa gestão e como analisar os diversos possíveis riscos em sua empresa.
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Entendendo o que é a Gestão de Riscos
De forma breve, a gestão de risco diz respeito à adoção de diversas medidas preventivas que possam evitar ou eliminar completamente qualquer risco empresarial, seja um problema jurídico ou relativo aos processos internos. Isso deve acontecer a partir da análise de dados e de estratégias que possibilitem de forma equilibrada o alcance das metas ao mesmo tempo que evitem os riscos que circundam a empresa.
Com ela, se torna possível identificar e prevenir perdas financeiras provenientes de investimentos mal planejados ou produtos lançados sem uma boa análise de mercado, otimizar processos internos por torná-los mais eficazes e seguros e aumentar o lucro geral, como consequência.
Implementando na organização
Já conseguimos observar a importância e os benefícios que a gestão de risco pode trazer para a sua empresa, mas como que ela pode ser implementada? Veja os principais passos:
Mapeamento dos riscos
O primeiro passo está em identificar os riscos empresariais e realizar um mapeamento detalhado, compreendendo as vulnerabilidades do negócio. Para isso existem diferentes metodologias que podem ser aplicadas caso a caso, como o PFMEA (Process Failure Mode and Effective Analysis), que tem como objetivo identificar e analisar potenciais falhas em processos e suas consequências, o PMBOK (Projetc Management Body of Knowledge) – conjunto de ferramentas, técnicas e práticas para identificar os potenciais riscos de um problema, ou a APR (Análise Preliminar de Risco), que visa antecipar potenciais problemas.
Nessa primeira etapa, o uso de uma ferramenta tecnológica facilita a identificação dos riscos a partir de uma análise mais precisa e automatizada dos setores internos da empresa.
Classificação dos riscos
Após identificados, é necessário que os riscos sejam classificados por grau de impacto que podem causar, caso não seja feita uma gestão deles. É importante verificar o histórico e relatórios anteriores das informações levantadas, permitindo uma melhor classificação. Nessa fase são realizadas análises qualitativas e quantitativas dos riscos, onde, a partir de diferentes técnicas, se aplicam escalas de probabilidade e impacto e define-se o apetite ao risco, ou seja, quais níveis de riscos são considerados aceitáveis para a organização.
Monitoramento e tratamento
Agora que se compreendem todos os riscos, o grau de impacto e probabilidade de cada um, é necessário o monitoramento contínuo com as mesmas ferramentas utilizadas para o levantamento dos dados para verificar constantemente o comportamento dos riscos.
Ao mesmo tempo se planejam também medidas e soluções para que os problemas possam ser evitados. Essas medidas podem ser desde a maior capacitação e treinamento dos colaboradores, mudança nas equipes estratégicas ou até mesmo investimentos em tecnologias que permitam um melhor monitoramento.
E uma vez que as empresas estão inseridas em cenários altamente dinâmicos e sujeitos a mudanças cada vez mais rápidas, todo esse processo se torna cíclico, sendo necessário rever sempre o surgimento de novos riscos ou modificação dos existentes.
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