As empresas estão entrando definitivamente na era pós-pandemia. Na prática, isso significa buscar formas de se adaptar ao novo cenário que emergiu, graças às mudanças nas relações de trabalho, no comportamento de consumo e em todas as outras frentes que impactam nas organizações.

Nesse sentido, confira quais são as principais tendências da gestão de riscos que devem se consolidar em 2023.

Entendendo a importância da gestão de risco

A ousadia é um ingrediente cada vez mais essencial para as marcas que desejam se consolidar e se diferenciar. Afinal, em um cenário em que a competitividade cresce a cada dia, o “mais do mesmo” vem perdendo espaço.

Mas tudo aquilo que se faz de novo acarreta um risco também novo, que pode manchar a imagem da empresa e até comprometer a sua longevidade.

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Para além disso, o período de pandemia também deixou claro o quanto fatores externos, que fogem ao controle de qualquer gestor, têm o potencial de representar risco significativo para a corporação.

É o mundo VUCA: volátil, incerto, complexo e ambíguo. Nele, empresas com uma gestão de risco bem estruturada estão mais preparadas para o futuro. Consequentemente, têm mais apelo perante investidores, acionistas, clientes e outros stakeholders.

Tendências da gestão de risco para 2023

Algumas tendências nesse setor já vêm se desenhando e devem se consolidar no próximo ano. Veja quais são:

1. Inteligência de dados

O plano de gestão de riscos baseado em dados reais e palpáveis é cada vez mais importante do que projeções sem essa solidez. Afinal, informações dessa natureza garantem que os recursos da sua empresa para contenção de possíveis danos sejam direcionados de forma correta.

Aliás, isso tem se mostrado importante em todos os segmentos corporativos. Com os avanços da tecnologia, hoje, há ferramentas para transformar absolutamente tudo em dado e informação relevante para a tomada de decisão. Melhor ainda, dados em tempo real, não ultrapassados, fidedignos à realidade presente, com possibilidade de alertas e atuação on time. Saem na frente as empresas que abraçam essa perspectiva.

2. Gestão de riscos como vantagem competitiva

Essa foi outra “herança” da pandemia: diante do cenário de instabilidade que de repente se instalou, ficou bastante clara a diferença entre as empresas que tinham uma gestão de risco bem estruturada daquelas que não estavam preparadas para uma imprevisibilidade como essa.

Ainda que nenhum empresário fosse capaz de antecipar uma pandemia mundial, havia aqueles que já tinham, por exemplo, as ferramentas necessárias para migrar seus negócios para o ambiente digital. Os que não tinham sofreram prejuízos enormes.

Assim, a gestão de risco passa a ser uma vantagem competitiva indiscutível.

3. Proteção de dados

Com a LGPD, o uso correto de dados, desde a sua coleta até o tratamento e descarte também deve se manter como uma prioridade das empresas em 2023. Até porque, os consumidores estão mais cientes do que as marcas podem ou não fazer com suas informações e estão atentos a isso. Este tema pouco a pouco ganha maturidade e tende a se consolidar como algo essencial para a existência de qualquer negócio. O risco de não conformidade é enorme e pode levar uma empresa à bancarrota.

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